Conheça as siglas que todo investidor deve saber
Quer começar a investir e não entende os termos? Aprenda a decifrar a sopa de letrinhas do universo das finançasNo universo dos investimentos, é comum nos depararmos com uma série de expressões que podem parecer complexas, principalmente se você está começando a investir. Mas compreender esses termos é fundamental para entender como o mercado financeiro funciona e tomar decisões de investimento mais seguras.
Se você está começando nesta jornada, não se assuste com o economês! Para te ajudar, o next trouxe um guia para explicar alguns dos principais termos utilizados no mundo das finanças.
Vamos aprender juntos?
Guia de termos financeiros
Termos básicos:
Rentabilidade: rentabilidade é o percentual de ganho a partir do valor que foi investido
Liquidez: Capacidade de converter uma aplicação em dinheiro sem comprometer a estratégia ou retorno do investimento. O dinheiro em espécie, por exemplo, tem alta liquidez pois pode ser usado imediatamente. Já um imóvel pode ter pouca liquidez pois sua venda pode levar um tempo para ser realizada e ser convertida em dinheiro. No mundo dos investimentos há dois tipos de liquidez:
- Liquidez diária, que permite que o ativo seja resgatado a qualquer momento.
- Liquidez no vencimento, quando o investimento só pode ser retirado ou resgatado, no prazo final estabelecido.
Volatilidade: Medida da variação dos preços de um ativo ao longo do tempo.
Diversificação: É a estratégia de distribuir seus investimentos em diferentes ativos para buscar melhores retornos e redução de riscos. É como montar um prato variado em um buffet, garantindo que, se um item não for bom, outros podem compensar. Isso ajuda a proteger seus investimentos contra oscilações indesejáveis.
COPOM – O Comitê de Política Monetária é um órgão do Banco Central responsável por definir a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia. Eles se reúnem regularmente para analisar a economia do país e decidir sobre a taxa de juros
Selic – É a taxa básica de juros da economia e vem da sigla “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”. Quando a Selic sobe, os juros aumentam, e quando desce, os juros diminuem, influenciando o custo do crédito, o retorno dos investimentos e o consumo. É um mecanismo importante para o controle da inflação.
IPCA – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo é o indicador oficial da inflação no Brasil. Imagine-o como um termômetro que mede a temperatura dos preços dos produtos e serviços. Se a temperatura está alta, significa que os preços estão subindo (inflação subindo). Se está baixa, os preços estão caindo (inflação caindo). É uma ferramenta essencial para entender o custo de vida.
Bolsa de Valores - A Bolsa de Valores é um ambiente de negociação de valores mobiliários onde ações e outros títulos de empresas são comercializados. É um ambiente regulado onde investidores negociam títulos, buscando maximizar seus retornos. Pense nela como uma grande feira onde se trocam participações em empresas.
FGC – O Fundo Garantidor de Créditos funciona como um seguro para os seus investimentos. Se o banco que emitiu o título no qual você investiu tiver problemas financeiros como falência ou intervenção, o FGC garante a devolução do seu dinheiro em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira.
O limite máximo é de até R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ a cada quatro anos, independentemente do número de instituições financeiras afetadas. Alguns exemplos de instrumentos financeiros garantidos pelo são: depósitos à vista (dinheiro na conta corrente); depósitos de poupança; CDB (Certificado de Depósito Bancário); RDBs (Recibos de Depósitos Bancários); LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio); LC (Letras de Câmbio); e LH (Letras Hipotecárias).
Tipos de Investimentos:
FII (Fundo de Investimento Imobiliário)
Um FII permite que você invista em imóveis sem precisar comprar um imóvel inteiro. É como ser coproprietário de um grande empreendimento imobiliário, recebendo uma parte dos aluguéis pagos pelos inquilinos. É uma maneira prática de investir no setor imobiliário.
Fundo de Investimentos: Um fundo de investimentos reúne recursos de vários investidores para serem geridos por um profissional. O gestor do fundo pode aplicar em diversos ativos (CDB, LCI/LCA, ações...), de acordo com a política e objetivos do fundo. É como uma vaquinha entre amigos para comprar algo maior, aproveitando a expertise do gestor para buscar obter melhores retornos.
Renda Variável (Ações): Investir em ações é como participar de uma corrida de carros. Pode ser emocionante e trazer ganhos, mas também envolve riscos. Os preços das ações podem subir e descer rapidamente, exigindo atenção e estratégia.
Renda Fixa: Esse tipo de investimento oferece uma rentabilidade previsível, podendo ser pós-fixada, pré-fixada ou híbrida (exemplo: IPCA + taxa pré). CDB, LCI/LCA e LIG são alguns tipos de investimentos de renda fixa, cada um com suas características e garantias.
ETF: Da sigla em inglês Exchange Traded Fund, é um fundo de investimento negociado na bolsa de valores, que replica a performance de um índice específico de renda variável ou renda fixa. Imagine o ETF como uma lista de ações de várias empresas, permitindo diversificação com um único investimento. É uma forma eficiente de acompanhar o desempenho do mercado.
Criptomoeda: é uma forma de dinheiro digital que usa criptografia para garantir transações e controlar a criação de novas unidades. Diferente do dinheiro tradicional, as criptomoedas não são controladas por um banco central ou governo. Elas operam em uma rede descentralizada chamada blockchain, que é um registro público de todas as transações.
Bitcoin: é a primeira e mais conhecida criptomoeda. Criada em 2009 por uma pessoa ou grupo de pessoas usando o pseudônimo Satoshi Nakamoto, o Bitcoin permite que as pessoas enviem e recebam dinheiro pela internet sem a necessidade de um intermediário, como um banco. As transações de Bitcoin são registradas em um blockchain.
Blockchain: é como um livro-razão digital onde todas as transações são registradas. Imagine um livro onde cada página é um bloco de informações. Cada vez que uma transação acontece, ela é escrita em uma nova página (bloco) e essa página é ligada à anterior, formando uma cadeia (blockchain).