Saiba como o IOF impacta sua vida financeira e seus investimentos
O IOF é um dos impostos que o brasileiro mais se acostumou a pagar sem saber ao certo em qual situação é cobrado. Tire suas dúvidas de forma didática agora!
Você já deve ter ouvido falar bastante sobre o IOF , certo? Mas você sabia que o Imposto sobre Operações Financeiras é cobrado em muitas situações cotidianas, como em operações de câmbio , crédito , seguros e até em investimentos ? Preparamos um conteúdo especial para te ajudar a entender melhor esse tributo. Confira!
Quando e como o IOF é cobrado?
Quando falamos de imposto, as primeiras dúvidas que vêm à tona são: em quais situações serei cobrado? Por quais transações? Quanto precisarei pagar? Então, conheça alguns exemplos de situações e suas respectivas alíquotas em que o IOF incide:
- Câmbio: cartão de crédito em compras internacionais (6,38% sobre o valor da compra) e compra de dólar (1,1% sobre o valor comprado);
- Crédito: rotativo do cartão de crédito, financiamento de automóvel e cheque especial (todos com alíquota de 0,38% fixa + 0,0082% ao dia, limitada a 3%);
- Seguros: apólices de automóvel (7,38% sobre o prêmio segurado) e apólices de vida (0,38% sobre o prêmio segurado);
- Investimentos: Tesouro Selic e CDB (ambos com incidência de 96% a 0% do lucro, dependendo do prazo).
O IOF nos investimentos
A maioria dos produtos de renda fixa disponíveis no mercado tem o IOF incidido sobre o rendimento em caso de resgate antes de 30 dias. Por exemplo: um investimento de R$ 1 mil realizado no dia 1/10/2021 e resgatado em 15/10/2021 terá o IOF retido na fonte sobre o lucro. Se o total bruto do investimento for R$ 1.030 após este período, o imposto será cobrado em cima do lucro, no caso, os R$ 30.
Confira na tabela as alíquotas do IOF que incidem sobre a maioria dos produtos de renda fixa e, também, em fundos de investimentos:
O IOF aumentou?
Sim! O IOF aumentou no último dia 20 de setembro de 2021 e a atual alíquota é válida até 31 de dezembro deste ano, somente para operações de crédito (como financiamentos ou empréstimos, por exemplo).
De acordo com o Ministério da Economia, o reajuste aconteceu devido “à necessidade legal de indicar fonte para o programa Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, e reduzir a fila de espera pelo benefício”. Dessa forma, confira o aumento em vigência:
- Pessoas jurídicas: a alíquota diária de 0,0041% (referente à alíquota anual de 1,50%) passou para 0,00559% (referente à alíquota anual de 2,04%);
- Pessoas físicas: a alíquota diária de 0,0082% (referente à alíquota anual de 3,0%) passou para 0,01118% (referente à alíquota anual de 4,08%).
Para finalizar...
Gerenciar receitas e despesas, e buscar conhecimento sobre impostos e investimentos é muito importante para manter uma vida financeira saudável. Então, fique ligado que logo tem mais dicas aqui na editoria Me ajuda, next!